Desvende o segredo do mantra do “BOM DIA” e testemunhe a surpreendente jornada de um coração solitário em busca da felicidade e de amigos verdadeiros.
Descubra a inspiradora história do Sr. MARMOTA e do MONGE URSO! Um conto sobre gentileza, transformação pessoal e o poder mágico de um simples “BOM DIA”.

Do Livro de Contos – O Andarilho – Histórias de Criança para Transformar Adultos – de Alexandre Viana.

Eu nunca havia entendido plenamente o poder da gentileza até escrever esta história.

Onde o rio sussurrava segredos antigos, vivia o Sr. MARMOTA – um ser amargo que carregava o peso do mundo em suas costas curvadas. Sua vida era um eterno lamento…

Mas aqui está o mistério que poucos conhecem:

🔮 Por que um simples “BOM DIA” valia mais que todos os tesouros do mundo?
🌿 Como um colar de contas tibetano pode mudar um destino?
💞 E o que acontece quando a gentileza vira uma prática diária?

Prepare-se. Porque esta não é apenas uma história sobre palavras mágicas.

O SR. MARMOTA, apesar de sua robustez física, carregava um fardo de amargura. Na verdade, ele via como um ser desventurado, vivendo recluso e melancólico em sua toca úmida, nas proximidades do rio murmurante. Por anos, essa foi sua realidade, mas um dia, inesperadamente, uma faísca de esperança acendeu em seu peito. Assim, finalmente, decidiu buscar a sabedoria do venerável GRANDE URSO, conhecido por toda a floresta como O MONGE DO BOM DIA.

O MONGE URSO habitava a majestosa gruta dos cristais, um verdadeiro local de paz e contemplação. Enquanto isso, o Sr. MARMOTA, aos poucos e hesitante, aproximou-se da entrada da gruta, sentindo cada vez mais o peso de sua tristeza. Finalmente, com a voz embargada pela emoção, desabafou sobre seu sofrimento. – Na verdade, moro à beira do riacho negro, em completo isolamento, e o que é pior, a pobreza me assola profundamente. Para ser sincero, Minha existência é sombria e solitária; além disso, a solidão me oprime, e as lágrimas são minhas companheiras diárias. Embora deseje ardentemente mudar, infelizmente, não vislumbro o caminho.

Nesse momento sagrado, o GRANDE URSO, com sua habitual serenidade, fitou o pequeno ser à sua frente e, com infinita compaixão, proferiu com gentileza: – Bom dia, Sr. MARMOTA!  No entanto, em contrapartida, o Sr. MARMOTA apenas inclinou a cabeça, totalmente absorto em seus pensamentos sombrios. – Ora veja, anime-se! Afinal de contas, porque, veja bem, hoje mesmo você iniciou a transformação de sua vida ao sair de seu isolamento em busca de uma melhora. Sem dúvida, analisarei seu caso com atenção, mas, antes, permita-me perguntar: o que almeja alcançar se eu aceitar ajudá-lo? – questionou o MONGE, aos poucos com um olhar penetrante..

O Sr. MARMOTA, tomado pela apreensão diante daquela pergunta direta, num primeiro momento imaginou que o MONGE hesitaria em ajudá-lo, principalmente porque ele próprio não conseguia definir seus anseios ou seu destino. Com um suspiro profundo, confessou: – Na verdade, eu não sei ao certo o que desejo, nem o lugar aonde anseio chegar – disse o Sr. MARMOTA, com a voz carregada de incerteza – Tudo o que peço é saber o que fazer para trilhar uma vida mais plena. Nesse instante de vulnerabilidade, o GRANDE URSO, MONGE DO BOM DIA, acolhendo aquela sinceridade, com sua sabedoria ancestral, proferiu uma máxima atemporal: – Meu caro, para quem não sabe onde ir, qualquer caminho serve.

Contudo, como não tem clareza sobre seus desejos, te presentearei com o mundo – disse o MONGE com um sorriso enigmático. – Espere aqui e então buscarei do que necessita. Assim, o MONGE começou a remexer em seus pertences e logo retornou com um objeto desconhecido para o Sr. MARMOTA. – Este é um japamala tibetano, um colar sagrado composto por 108 contas. Um irmão YET BRANCO das distantes montanhas Himalaias confiou-o a mim. É um instrumento poderoso para meditar, orar, treinar a mente e, principalmente, para conquistar o mundo ao seu redor.

O Sr. MARMOTA, atônito e confuso, escutava em silêncio, tentando processar as palavras do MONGE. – Te ensinarei uma meditação singular, uma prática poderosa acompanhada de um cântico tibetano sagrado, um mantra antigo e de grande poder, que lhe concederá a boa sorte, a fortuna e, acima de tudo, o maior tesouro da terra: as melhores pessoas que o mundo pode oferecer. Geralmente, para meditar e entoar qualquer mantra, algumas orientações são importantes: sentar-se com as pernas cruzadas na posição de lótus, fechar os olhos com tranquilidade, permanecer em profundo silêncio, concentrar a mente, respirar profundamente e, finalmente, conectar-se consigo mesmo ou com sua energia interior. O Sr. MARMOTA estava fascinado com o que estava prestes a aprender, mas, de repente, o MONGE URSO surpreendeu-o com uma instrução inesperada.

Entretanto, para você, Sr. MARMOTA, a realização desta meditação será bem diferente – disse o MONGE, com um brilho travesso nos olhos. Assustado, o Sr. MARMOTA ouvia atentamente. – Você não se sentará, não fechará seus olhos e tampouco permanecerá em silêncio. Mas, se seguir minhas instruções precisamente, não haverá como falhar na conquista de todas as coisas boas e de todas as pessoas maravilhosas deste mundo. Perplexo e ainda mais confuso, o Sr. MARMOTA ansiava por desvendar o ensinamento peculiar que o Monge estava prestes a compartilhar.

O grande e sorridente MONGE URSO iniciou a explicação deste ensinamento extraordinário, entregando o japamala ao Sr. MARMOTA. – De hoje em diante, sempre pela manhã, você percorrerá toda a floresta com este japamala mágico em uma das mãos. Ao encontrar qualquer ser vivo, recitará o seguinte mantra secreto e poderoso. O Sr. MARMOTA mal conseguia conter sua excitação para descobrir o mantra que transformaria sua existência. Então, o GRANDE MONGE URSO, com uma atitude solene e respeitosa, pronunciou o tão aguardado mantra secreto capaz de atrair as melhores dádivas deste mundo. O URSO abriu sua grande boca e disse: Você dirá, “BOM DIA!!!” E pronunciará essas palavras sempre com um belo sorriso nos lábios.

Mas não compreendo – retrucou o SR. MARMOTA, confuso e, como de costume, irritadiço – “BOM DIA!!!”? Apenas isso? Como assim? “BOM DIA!!!” e o que mais? O MONGE URSO abriu ainda mais seu largo sorriso e respondeu com paciência: – Sim, amigo MARMOTA, “BOM DIA!!!” e nada mais. Sua prática consistirá em caminhar pela floresta com este japamala, repetindo “BOM DIA!!!” a todo ser que cruzar seu caminho. Quando lhe responderem com outro “BOM DIA!!!”, você contará uma conta do seu japamala. No entanto, só poderá contar quando receber uma resposta igual à sua saudação. Além disso, se lhe responderem ao seu “BOM DIA!!!” com outro bom dia e, o que é ainda mais importante, com um sorriso sincero, você somará duas contas de oração.

Ademais, se alguém interromper suas atividades para lhe agradecer pelo seu BOM DIA, poderá adicionar mais cinco contas de oração. E se, porventura, receber um abraço caloroso, conte mais dez. Assim fará todos os dias, até terminar o seu japamala com 108 BOM DIAS contados. Meio atordoado com as complexas contas, o Sr. MARMOTA, apesar de tudo, expressou seu entusiasmo: – Ah, que ótimo! Acredito que não será tão difícil assim.
Contudo, o GRANDE MONGE URSO o interrompeu:
– Calma, ainda não terminei; há mais a considerar.
Somente ao completar dez mil japamalas de orações de BOM DIA, conquistará qualquer objetivo que tenha planejado antes de iniciar esta prática.
Portanto, escolha seus objetivos com cuidado antes de começar, anote cada um deles e lembre-se de todas as pessoas que lhe retribuírem o cumprimento, porque serão elas que o ajudarão a alcançar seus objetivos.

Entendeu, SR. MARMOTA? – perguntou O MONGE. Ele assentiu com a cabeça, mas seu coração se sentia desanimado com a quantidade de contas e de BOM DIAS a serem proferidos. Assim, o SR. MARMOTA recebeu o japamala mágico e as orientações secretas, partindo da gruta resmungando baixinho e planejando como executaria aquela árdua tarefa. Apesar disso, estava determinado a ter sucesso. O GRANDE MONGE URSO DO BOM DIA observou-o desaparecer na densidade da floresta.

E assim o fez o SR. MARMOTA. Por um longo período, o MONGE URSO não o avistou perto de sua gruta de cristais. Ele retornou após um ano. Sua toca agora se localizava na parte mais alta e privilegiada da exuberante floresta, às margens do rio. Ele estava radiante, possuía todo o alimento necessário e havia cultivado amizade com os seres mais sábios e afortunados que cruzaram seu caminho. Com o japamala pendurado ao pescoço, foi encontrar e agradecer ao GRANDE MONGE URSO. Este o recebeu com um gracioso: – BOM DIA, SR. MARMOTA! Que prazer revê-lo! Vejo que ainda utiliza o japamala mágico. Concluiu as dez mil recitações como lhe orientei? O SR. MARMOTA, sorrindo com serenidade, respondeu que NÃO.

Surpreso, o GRANDE URSO indagou novamente: – Como não? Não seguiu minhas instruções? O Sr. MARMOTA respondeu calmamente: – Sim, fiz exatamente tudo o que me disse. No início, estava progredindo bem, mas, à medida que avançava, meus novos amigos frequentemente desejavam me abraçar logo após meu BOM DIA, e eu acabava me esquecendo ou perdendo a contagem do japamala. Então, decidi continuar a praticar o que me ensinou para sempre e mantive o japamala em meu pescoço como um símbolo de gratidão pela maravilhosa lição que me ofereceu. Já não necessito contar quantas vezes digo bom dia, porque compreendi o poder mágico do que me entregou: hoje, tenho ao meu redor tudo o que preciso, porque tenho os melhores seres da floresta sempre ao meu lado, guiando-me, ajudando-me e protegendo-me como a um verdadeiro irmão. Toda vez que pronuncio BOM DIA, BOA TARDE ou BOA NOITE, conquisto corações através do PODER MÁGICO DA GENTILEZA.

Obrigado, meu sábio e velho amigo URSO, por transformar minha vida e me ensinar a ser uma pessoa melhor, tratando com mais consideração todos que cruzam meu caminho – expressou o SR. MARMOTA com emoção. Após um longo e afetuoso abraço em seu agora, literalmente, maior amigo, o GRANDE MONGE URSO, ele se despediu com profunda felicidade em seu coração. – Já me vou – disse o SR. MARMOTA. – Vim apenas lhe dar um abraço, expressar minha gratidão e dizer até breve. Tenha um BOM DIA, amigo URSO

ALEXANDRE VIANA
A gentileza semeia milagres, mesmo no coração mais ranzinza.
20/10/2012.

ÚLTIMA REVISÃO
18/04/2025.

Agora, toda manhã quando digo “BOM DIA”, lembro do Sr. MARMOTA.

Ele me ensinou que:
✨ A verdadeira magia não está nas palavras, mas na intenção por trás delas.
✨ Nenhum gesto de bondade é pequeno demais para criar um milagre.
✨ E o maior tesouro não é o que acumulamos, mas o que compartilhamos.

E você? Quantas oportunidades de transformar um dia – ou uma vida – você já perdeu por não dizer “BOM DIA” com o coração?

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“Você já experimentou o poder transformador de um simples ‘bom dia’? Conte sua experiência!”

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“Acabei de ler uma história que prova como a gentileza pode criar milagres. Você acredita no poder de um ‘bom dia’?”
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A gentileza é contagiosa. Vamos criar uma epidemia de bons dias!

ALEXANDRE VIANA
“As maiores revoluções começam com um simples ‘BOM DIA’.”

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